O inverno está finalmente chegando ao fim? Se você investe em startups ou acompanha de perto o mercado de Venture Capital, certamente já se deparou com a expressão “inverno das startups”. Esse termo é frequentemente utilizado para descrever a queda acentuada nos investimentos neste setor nos últimos anos.
Embora 2023 não tenha sido diferente, caracterizado por uma significativa redução nos investimentos, os especialistas estão otimistas de que o inverno das startups está dando lugar a uma nova dinâmica no mercado. Segundo eles, o “novo normal” no segmento será marcado por uma mudança notável no padrão de aportes e uma renovada confiança no potencial de crescimento, especialmente para empresas em estágios iniciais.
Para muitos observadores, o mercado está se ajustando à realidade, com valuations mais realistas, o que alinha a confiança e as expectativas com a atual situação do mercado. A tendência é que, embora em menor volume em comparação com 2021, os investimentos no setor se tornem mais perenes, indicando uma busca por ativos financeiros duradouros e estáveis.
2023: o termômetro da mudança
De acordo com o levantamento da plataforma de inovação aberta Distrito, as startups brasileiras captaram US$ 1,9 bilhão em 2023. Trata-se de uma queda significativa de 56,8% em relação a 2022 e o pior resultado já registrado desde 2018. No total, foram realizadas 455 rodadas de aporte, representando uma diminuição anual de 51,1%.
Apesar dessa redução nos investimentos, especialistas destacam que 2023 serviu como um termômetro para uma mudança positiva. Houve uma clara tendência para aportes de menor magnitude, focados nas etapas de validação de produto e nos estágios iniciais de crescimento da empresa, indicando uma aposta mais firme no longo prazo. A plataforma Distrito revela que expressivos 74,2% dos investimentos em venture capital na América Latina foram direcionados para rounds centrados em seed-stage.
Essa mudança de estratégia aponta para uma adaptação do mercado, com investidores buscando oportunidades mais promissoras e sustentáveis, alinhadas com a nova dinâmica do setor.
Venture Capital em 2024: um mercado mais realista
Outra notável transformação ocorrida em 2023, foi a redução nos valuations das startups, fenômeno levantou questionamentos sobre a possível “morte” dos unicórnios.
Mesmo sendo conduzida de maneira discreta e quase silenciosa, essa diminuição nos valuations reflete um mercado mais realista, caracterizando uma mudança de paradigma.
Nesse contexto, down rounds e flat rounds tornaram-se mais comuns e menos estigmatizados, destacando uma abordagem pragmática e equilibrada por parte dos investidores. No novo cenário, observa-se uma busca acentuada por investimentos sustentáveis, com avaliações mais fundamentadas nas reais capacidades das empresas para se adaptar e prosperar em um ambiente de negócios em constante evolução.
Nesse sentido, pode-se esperar que o mercado de Venture Capital em 2024 será caracterizado por sobriedade e racionalidade, sendo a redefinição nos valuations um indicativo do alinhamento do mercado com as condições reais do cenário brasileiro.
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