Todo ano é o ano da Inteligência Artificial, mas o que 2023 pode trazer de inovação?

A Inteligência Artificial (IA) está em constante ascensão e a tendência é continuar em alta ano após ano – mas como a IA deve crescer no ano de 2023?

Na série de tendências para o ano de 2023, não poderia faltar uma das maiores do setor de tecnologia: a Inteligência Artificial (IA). Já faz alguns anos que a IA vem se destacando, provando-se tendência a cada ano que passa, sendo que, no Brasil, vem ascendendo ano após ano. Como publicado pela Investment Monitor, o setor de Inteligência Artificial deve ser avaliado em U$ 93 bilhões em 2023, cerca de 12% a mais do que no ano anterior, de acordo com previsões do GlobalData. Além disso, a IA é uma das tecnologias em ascensão com maior foco porque ela permite também a aceleração e desenvolvimento de outras tecnologias, como a robótica e IoT (Internet das Coisas).

Mas de que formas a IA irá revolucionar o setor este ano?

De acordo com matéria publicada pela ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), em parceria com a SAS (Software de Analytics e Soluções), este é o ano em que empresas devem consolidar as soluções de IA e analytics, abrindo-se à possibilidade de alcançar ferramentas modernas que devem expandir e democratizar a produção de ciência de dados, permitindo que os usuários finais sejam capazes de realizar tarefas básicas de inteligência artificial e, assim, liberar os cientistas de dados para focar em tarefas mais complexas. Isso se deve ao fato de haver uma alta demanda por cientistas de dados e poucos profissionais habilitados.

De acordo com Jared Peterson, vice-presidente sênior de engenharia da SAS, “em 2023, o conceito de ‘Analytics para todos, em qualquer lugar’ não será apenas uma tendência importante a se observar, mas também um modo decisivo de as empresas atingirem a maturidade em IA. À medida que organizações incorporam machine learning, visão computacional, IoT e mais para obter insights de grande valor, pessoas com habilidades de todos os níveis poderão participar do processo analítico com opções low-code ou no-code”.

Outro ponto a ser observado é o debate, sempre em voga, sobre os limites e lados negativos da implementação da tecnologia em nosso cotidiano. Porém, 2023 é o ano em que essas questões serão observadas sob um viés positivo e como esse lado pode ser levado para dentro do sistema. Ainda em 2022, a indústria começou a discutir sobre a ética em relação à Inteligência Artificial. Em 2023, é provável que empresas se proponham a assumir diretrizes e tomar frente para estabelecer limites e riscos, antes que isso seja feito por ações governamentais. Isso só será possível, no entanto, caso a indústria continue a desmistificar a IA com exemplos e demonstrações, além de definir padrões com a finalidade de reduzir o temor acerca da tecnologia.

Ayesha Khanna, co-fundadora e CEO da Addo – empresa focada em IA e data solutionsem entrevista concedida à CNN, prevê que 2023 é o ano em que haverá uma explosão de imagens e músicas geradas através da inteligência artificial, mas que a IA não será capaz de substituir humanos, e sim se tornar membro e participar e contribuir com os humanos em muitos trabalhos, através de ideias e rascunhos.

Porém Khanna alerta que é fundamental trabalhar as IA para que elas sejam precisas, imparciais e seguras, especialmente no setor da saúde, em que a tomada de decisões é extremamente importante. A aplicação bem apurada da IA dentro de hospitais e clínicas deve auxiliar e facilitar a tomada de decisões, além de ter mais agilidade em alertar sobre problemas em ambientes de cuidados críticos e monitorar pacientes.

Em entrevista concedida à Época Negócios, Breno Barros, CTO da consultoria Falconi, afirma que a IA será fundamental neste ano para resolver desafios como a escassez crônica de mão de obra qualificada. Para ele, a Inteligência Artificial deve ser integrada cada vez mais aos processos de negócios, proporcionando uma junção de gestão, pessoas e tecnologia. Essa ideia pode estar estreitamente ligada a outra forte tendência para o ano de 2023 (e também para os próximos anos), que é a Internet das Coisas (IoT), c ainda mais a conexão de objetos, facilitando processos, seja na indústria ou dentro de casa.

Outro fator apontado por Barros é a alta demanda por profissionais qualificados, o que ocasionará uma “consolidação da temática de IA em cursos formais no Brasil e no mundo”, o que remonta à autonomia que as empresas buscam proporcionar aos usuários finais. Cada vez mais serão necessários funcionários habilitados para trabalhar com Inteligência Artificial e o esperado é que haja um boom no setor de cursos de tecnologia.

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