Muito além do conhecido mercado de ações, confira quais as principais opções de investimento para quem quer potencializar seus ganhos com a renda variável.
Considerados de risco, os investimentos de renda variável são a saída de muitos investidores que querem uma maior lucratividade no mundo dos investimentos. Marcada – mas não limitada – pela B3 (Brasil, Bolsa, Balcão, a bolsa de valores oficial do Brasil), a categoria promete um alto rendimento em troca de sua imprevisibilidade. Neste caso, as condições do mercado vão influenciar, positiva ou negativamente, na definição do retorno de seu investimento, que é incerto no momento da aplicação.
Mas não se assuste! Esse não é caso sem tratamento: conhecer as características (como liquidez, rentabilidade e os riscos) dos tipos de aplicação pretendidos e estudar a fundo cada oferta é a melhor maneira de amenizar os riscos. Escolher o investimento certo e ter uma carteira de investimentos diversificada é essencial para poder arriscar em investimentos rentáveis com a devida segurança.
Conheça as opções da categoria, reconhecendo suas características distintas, para selecionar o melhor investimento para suprir sua carteira e atender seus objetivos:
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Ações
As ações sem dúvida alguma são um dos tipos de investimento mais conhecidos pelo público geral. O mercado de ações é o que abarca as maiores empresas de capital aberto e fundos de investimento do país.
Como funciona o mercado de ações?
Ao comprar ações, você passa a fazer parte do quadro societário da empresa. Em outras palavras, passa a ser sócio da empresa e portanto tem direito a receber um percentual dos lucros anuais obtidos por ela.
Também é possível se beneficiar da venda das ações. É neste ponto que reside toda a dinâmica dessa modalidade. A estratégia pode variar de acordo com o perfil de cada investidor. Há os que preferem colocar seus papéis a venda sempre que alguma notícia negativa é divulgada, fazendo com que o valor das ações caiam. Mas há também os que se aproveitam dessas baixas e preferem comprar as ações mais baratas, esperando por sua valorização futura. Essa estratégia, conhecida como value investing, é muito utilizada por investidores como Warren Buffett. Entretanto a venda também pode ocorrer pelo motivo inverso: as ações estão super valorizadas e o investidor entende que a lucratividade já atingiu o retorno esperado.
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Fundos de investimentos
Se o que lhe interessa é uma alternativa a selecionar e investir separadamente em cada um dos investimentos de um portfólio, um fundo de investimentos certamente é uma opção para você. Apesar de demandar um aporte elevado quando comparamos ao investimento em um único investimento – o que o torna uma opção pouco acessível –, os fundos são uma forma de investir em determinada carteira sem de fato precisar adquirir cada produto individualmente.
Alguns exemplos mais conhecidos para a renda variável são os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs), os fundos cambiais (voltados a ativos que envolvem moedas estrangeiras) e os Exchange Traded Funds (ETFs ou fundos de índices) – cujo propósito é aplicar em ativos de uma determinada carteira e simular seus índices de mercado.
Como funcionam os fundos de investimento?
Fundos de investimentos reúnem recursos de diversas pessoas para investir em um determinado mercado ou tipo de ativos, seja de renda variável, seja da fixa. Cada fundo é administrado por um gerente, que geralmente tem grande domínio da área e interesse em propor o melhor recorte de investimentos.
Venture capital
O venture capital geralmente está atrelado a fundos de investimento que investem em empresas de capital fechado, como por exemplo PMEs e startups. Os empreendimentos da modalidade costumam ser novos e podem ter um faturamento relativamente baixo, mas apresentam alto potencial de crescimento e de proporcionarem boa rentabilidade. O ticket médio investido costuma ser elevado, fazendo com que o Venture Capital não seja uma modalidade totalmente acessível.
O Venture Capital pode ser dividido em duas vertentes: parceiro geral (general partner) e parceiro limitado (limited partner). O parceiro geral é quem escolhe o projeto que pretende investir. Já o parceiro limitado tem duas opções: investir recursos ou gerenciar e administrar o projeto.
Private equity
Já o private equity (ou capital privado) também configura um investimento em renda variável de alto risco, e por isso bastante rentável. Apesar de também se voltar a empresas de capital fechado, que buscam expandir ou reestruturar seu negócio, procura investidores privados para a realização do investimento.
Como funciona o private equity?
Nesta modalidade, os investidores do fundo podem escolher assumir a gestão (ou uma parte dela), usando seu conhecimento em prol do desenvolvimento da empresa. É o chamado smart money, pois além ajudar a administrar, os investidores podem também fazer parte dos conselhos das empresas.
Não é obrigatoriedade por parte dos cotistas participar ativamente das empresas em que investem, contudo, esta é uma forma de alavancar o desenvolvimento do projeto a fim de um controle maior acerca do crescimento da empresa. Mesmo com focos distintos – empresas-alvo em diferentes estágios de desenvolvimento –, o private equity se assemelha ao venture capital em relação à estratégia de participação ativa de seus investidores.
Este modelo de negócios é considerado também como um investimento de longo prazo. O retorno geralmente é projetado em cerca de 10 anos.
O investimento a longo prazo se dá porque a finalidade aqui é a de expandir e desenvolver uma empresa, coisa que leva um tempo considerável para ser consolidado. Dentro do private equity, é comum visar a venda de participação no futuro, quando a empresa estiver valorizada e, talvez, abrir IPOs na bolsa de valores.
E quanto de capital eu preciso ter para investir em private equity?
É usual que os aportes de capital dentro do private equity sejam altos, geralmente na casa dos milhões. O que contrasta com o equity crowdfunding, por exemplo, que pode ser considerado como uma das modalidades de risco mais democráticas.
Somente investidores qualificados, ou seja, aquele que já possui mais de R$ 1 milhão investido, podem operar no private equity. Por ser tão exclusivo, é comum que as empresas convidem diretamente esse investidores para o projeto. Em muitas ocasiões não há nem a possibilidade de acessar a oferta por outra via.
Atualmente esse cenário sofreu mudanças. Cerca de 42% das IPOs (ofertas públicas iniciais) de 2021 foram de empresas com investimentos via private equity ou venture capital, o que mostra como apoiar o crescimento e desenvolvimento de companhias é importante para o mercado.
Seed Capital ou Seed Money
Outra opção possível de renda variável é o Seed Capital, Seed Money ou “capital semente”, e que pode ser considerada uma segmentação de Private Equity. O Seed Capital é considerado ainda mais arriscado que as outras modalidades, por conta do tipo de empresa alvo, que é exemplificada bem por seu nome: a semente, aqui, diz respeito a ser o capital que irá impulsionar o surgimento de uma empresa que ainda é apenas um projeto, ou seja, ainda está apenas no papel.
Como funciona o Seed Money?
Enquanto os empreendedores conseguem o capital necessário para colocar o projeto em prática, sem precisar fazer empréstimos ou tirar do próprio bolso, os investidores encontram negócios com grande potencial de lucros altos. Para configurar um bom investimento, cabe aos investidores estudarem bem as empresas e projetos a fim de encontrar ideias inovadoras e que não se encontram no mercado atual.
Quais as vantagens de investir via Seed Capital?
Essa é uma opção interessante para empreendedores e investidores. Por ser considerado um investimento embrionário, os lucros advindos podem ser altíssimos. Bons exemplos de empresas que receberam investimento via Seed Money são a Uber e o Nubank. Após o aporte, elas se consolidaram, gerando lucros para seus investidores iniciais. Entretanto, é sempre bom lembrar que esse tipo de investimento não traz nenhuma garantia e qualquer empreendimento pode ocasionar em prejuízo.
Uma das principais funções desse tipo de investimento – a partir do pressuposto de que se trata de negócios sem receita – é o financiamento do custo de implementação, o que engloba despesas com operações e salários de colaboradores. Logo, a pretensão do Seed Money é manter a empresa enquanto o projeto ainda não saiu do papel, ajudando em sua estruturação.
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Equity crowdfunding
Outra modalidade de investimento rentável de alto risco é o equity crowdfunding. Tal como o venture capital, ele também é um investimento em pequenas e médias empresas (PMEs) e startups com grande potencial de crescimento. A diferença é que o investimento somente pode ser realizado através de plataformas especializadas, como a Organismo Investimentos, e é bastante acessível à maioria dos investidores. É importante pontuar que essa modalidade e as duas anteriores apesar de apresentarem muitas semelhanças, possuem diferenças consideráveis entre sí, que devem ser levadas em consideração.
Quais as vantagens de se investir via equity crowdfunding?
Ao contrário de comprar ações da bolsa, ao adquirir cotas via equity crowdfunding, o investidor se torna o primeiro aquisitor daquele ativo da empresa. O capital investido é completamente destinado à expansão da empresa, e a lucratividade também projetada no longo prazo. A ideia é que a empresa se desenvolva aumentando assim seu valuation para que o investidor possa lucrar em uma possível fusão ou aquisição no futuro.
Por esse motivo, o equity crowdfunding é muito interessante para quem pensa em diversificar a carteira de investimentos. Por apresentar cotas de valor significativamente baixo, é possível investir em diferentes negócios ao mesmo tempo e não “colocar todos os ovos na mesma cesta”. As cotas adquiridas, futuramente, multiplicam o valor investido, de acordo com o lucro da empresa. Porém isso não é tudo: recentemente a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que regula o Equity Crowdfunding, permitiu a abertura do mercado subsequente. Aumentando dessa forma as possibilidades de liquidez do investimento, que antes eram extremamente restritas.
No mercado subsequente, o cotista que quiser se desfazer de seus ativos, por qualquer motivo que seja, pode ofertá-la na plataforma para outros investidores, que podem comprá-las sem alterar a parcela cedida inicialmente pela empresa. É uma dinâmica interessante, pois ao mesmo tempo que possibilita a liquidez a alguns investidores permite que outros, que não tiveram a oportunidade de entrar no investimento quando a captação estava aberta, possam também investir nessas empresas.
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