Mulheres no Venture Capital: buscando inclusão e diversidade.

mulheres diversas racialmente se saudando em uma sala de escritório

A representatividade das mulheres no Venture Capital cresce a cada dia, apesar dos desafios. Descubra como o equity crowdfunding pode ser uma alternativa para aumentar a representatividade feminina. 

O mercado de venture capital tem sido historicamente dominado por homens, mas isso está mudando lentamente com a crescente participação de mulheres investidoras e empreendedoras. 

Embora ainda haja muito a ser feito para melhorar a diversidade e a inclusão no setor, há muitas mulheres incríveis fazendo a diferença no mundo do capital de risco. 

Iniciativas e mudanças recentes, juntamente com a tecnologia em evolução, estão ajudando a aumentar a representação feminina e a tornar o investimento em startups e empresas de pequeno e médio porte mais acessível para as mulheres. 

O equity crowdfunding é uma dessas oportunidades, permitindo que as mulheres invistam em empresas em estágio inicial de uma forma mais acessível e democrática, contribuindo assim para a diversificação e inclusão no mercado de venture capital.

Neste texto, vamos explorar o papel das mulheres no mercado de venture capital e como o equity crowdfunding pode ser uma alternativa para aumentar a representatividade feminina. 

O lugar das mulheres no Venture Capital brasileiro

A representatividade das mulheres como investidoras no Venture Capital

Como o equity crowdfunding pode ajudar a inserir mais mulheres no universo do capital de risco

Promoção da semana da mulher na Organismo Investimentos 

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O lugar das mulheres no Venture Capital brasileiro

Com o avanço das discussões sobre igualdade de gênero e diversidade, o papel das mulheres no Venture Capital tem ganhado cada vez mais destaque. Além de trazer uma perspectiva única para o processo de investimento, as mulheres têm se mostrado capazes de gerar retornos significativos e contribuir para a formação de um mercado mais inclusivo e diverso. 

No entanto, ainda há desafios significativos a serem enfrentados para que as mulheres tenham uma participação mais ativa e igualitária nesse setor, o que demanda um esforço conjunto de investidores, empresas e instituições.

Quais são os desafios enfrentados?

Enquanto empreendedoras, uma das principais barreiras que as mulheres enfrentam no mercado de Venture Capital é o acesso ao financiamento. Embora a presença de mulheres investidoras esteja crescendo, muitas empresas lideradas por mulheres ainda enfrentam dificuldades para obter financiamento em comparação com seus pares masculinos. Isso pode ser atribuído em parte aos estereótipos de gênero arraigados no setor e à falta de representatividade feminina em cargos de liderança.

Qual a visão da KPMG sobre o assunto

Em 2020 a KPMG publicou uma pesquisa intitulada “Women in Alternative Investments Report”. O objetivo era analisar a representatividade das mulheres no universo dos investimentos alternativos, entre eles o Venture Capital. O estudo foi baseado em entrevistas com mais de 800 profissionais do setor em todo o mundo, incluindo investidores, executivos de fundos e líderes de empresas.

A pesquisa revelou que a representatividade feminina no setor de investimentos alternativos ainda é baixa em todo o mundo. Apenas 18% dos cargos de liderança no setor de investimentos alternativos são ocupados por mulheres. Além disso, as mulheres são menos propensas do que os homens a ocupar cargos sêniores nesse setor, incluindo sócias, diretoras e gerentes.

No entanto, a pesquisa também destacou a importância da diversidade de gênero para o sucesso dos fundos de investimento. Além de sugerir que as empresas do setor precisam tomar medidas concretas para criar um ambiente mais inclusivo e equitativo para as mulheres.

A representatividade das mulheres como investidoras no Venture Capital

  Um estudo da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) divulgado em 2020 mostrou que as mulheres representam apenas 27% do total de investidores brasileiros. Além disso, as mulheres tendem a investir menos do que os homens e têm menos confiança em seus conhecimentos financeiros. Entretanto, segundo a XP Investimentos, 40% das mulheres que investem têm objetivos de longo prazo, enquanto apenas 26% dos homens pensam dessa forma.

O que a Anjos do Brasil diz a respeito

No que diz respeito ao universo do capital de risco, uma pesquisa realizada em 2019 pela associação Anjos do Brasil mostrou que apenas 13% dos investidores-anjo no país são mulheres. 

A pesquisa, realizada em parceria com a consultoria Grant Thornton e intitulada “Mulheres empreendedoras e investidoras no Brasil”, teve como objetivo analisar a participação das mulheres no ecossistema de startups e investimentos no Brasil.

O estudo envolveu mais de 2.700 pessoas, incluindo empreendedoras, investidoras, aceleradoras e outras organizações do setor de inovação. Além de destacar a presença das mulheres como investidoras anjo, a pesquisa revelou também que as mulheres tendem a investir em média menos do que os homens em startups. O valor médio dos investimentos feitos por mulheres foi de R$ 33.530, enquanto o valor médio dos investimentos feitos por homens foi de R$ 47.064.

Panorama em transformação

Embora não haja registros de pesquisas mais recentes sobre a participação das mulheres nesse universo do capital de risco, esses dados nos indicam que o caminho a ser percorrido ainda é longo. 

No entanto, há alguns sinais encorajadores de que mais mulheres estão se tornando investidoras em venture capital no Brasil. Por exemplo, em 2021, a primeira turma do programa de formação de investidores-anjo do Itaú-Unibanco contou com uma participação de 45% de mulheres.

Seja como for, é importante que o ecossistema de Venture Capital esteja atento e crie mais oportunidades para incentivar que mais mulheres passem  a investir em startups e empresas de capital de risco.

Leia também: Qual o perfil da mulher investidora?

Como o equity crowdfunding pode ajudar a inserir mais mulheres no universo do capital de risco

A tecnologia está desempenhando um papel importantíssimo na inserção de mais mulheres no venture capital. As barreiras tradicionais que as mulheres enfrentavam no setor, como o acesso limitado a redes de investimento e a falta de mentores e modelos a seguir, estão sendo mitigadas por soluções tecnológicas inovadoras.

Uma dessas soluções são as plataformas online de investimento, como por exemplo a Organismo Investimentos, que permite que os investidores invistam em startups e empresas em expansão em todo o mundo de forma eficiente e conveniente. 

Tais plataformas têm democratizado o  acesso ao capital de risco e permitido que as mulheres tenham a oportunidade de investir em empresas inovadoras em estágio inicial.

Quais as vantagens de investir via equity crowdfunding

 As principais vantagens e benefícios de se investir através dessas plataformas é o acesso a informações transparentes, uma vez que a CVM exige que dados relativos ao andamentos dos investimentos sejam constantemente enviados aos investidores. Além disso, essa modalidade de investimento permite, aos que desejarem, uma relação mais próxima aos gestores das empresas investidas. 

Mas uma das principais vantagens de investir via equity crowdfunding é que os aportes geralmente são bem acessíveis. É por esse motivo que essas plataformas estão democratizando o acesso de mais pessoas a oportunidades que anteriormente ficavam restritas a grandes fundos.

Além disso, o equity crowdfunding também oferece uma possibilidade maior de diversificação. Sendo assim, é possível investir em empresas que possam estar alinhadas com seus valores e interesses pessoais.

E o melhor de tudo, ao investir em empresas inovadoras e promissoras, você contribui para o crescimento da economia e ainda tem a chance de obter um retorno financeiro significativo.

Por isso, convidamos as mulheres a se juntarem a nós nessa jornada, investindo em oportunidades com grande potencial de crescimento e transformação do mercado.

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