Apesar da queda acentuada das vendas no mercado de bebidas alcoólicas, o mercado consumidor brasileiro voltou a crescer a patamares elevados no pós-pandemia – ótima oportunidade para investir em empresas do setor.
Artigo publicado em março pela Etene (Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste) indicou que o mercado brasileiro de bebidas alcoólicas retomará o crescimento a uma taxa média anual (CAGR) de 5,4% ao ano até 2025. A cerveja foi responsável por 92,6% do volume de consumo de bebidas alcoólicas no país em 2021.
De fato, diferentes estudos têm apontado para uma excelente perspectiva no segmento. Segundo o relatório “Consumer Insights”, da consultoria Kantar, o Brasil atingiu um nível histórico de consumo de cervejas no primeiro trimestre de 2022, ainda que a frequência em níveis antes da pandemia ainda não tenha sido recuperada.
“É o sexto trimestre consecutivo em alta de frequência de consumo, é uma tendência que cada vez mais brasileiros estejam consumindo o produto e a expectativa é de que o mercado volte a crescer nos níveis pré-pandemias”, avaliou Hudson Romano, gerente sênior de consumo fora do lar da Kantar ao jornal Valor Invest, sobre o lançamento da pesquisa no Dia Internacional da Cerveja, comemorado em 5 de agosto.
A queda nas vendas de cerveja durante a pandemia não foi um caso isolado no Brasil. Reportagem publicada em março pela Beverage Industry, nos Estados Unidos, mostrou que as cervejarias artesanais americanas sofreram com o fechamento dos estabelecimentos locais de consumo, mas a recuperação do setor desde fins de 2021 já caminha para uma rápida recuperação. “Embora a demanda por cerveja tenha diminuído após um período de crescimento explosivo, a escalada neste segmento (de cerveja artesanal) continua mais forte do que qualquer outro segmento de produtos no mercado de cerveja”, escreve Grace Woods, analista do setor na IBISWorld – empresa de Los Angeles especializada em relatórios para o setor industrial norte-americano.
Outro report que respalda os dados de crescimento do mercado de cerveja é o Anuário da Cerveja 2021, lançado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no fim de agosto, que mostrou a expansão das atividades do setor, a despeito do período de Coronavírus:
“Se observarmos o histórico dos últimos 20 anos, vamos ver que o mercado cervejeiro brasileiro teve uma expansão de 3.678%. É um resultado incrível para o setor, visto que a cerveja é a bebida alcoólica mais consumida no país e o Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja no mundo, atrás apenas da China e dos Estados Unidos”, relatou à Agência Brasil o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Mapa, Glauco Bertoldo.
A indústria cervejeira é um dos principais setores que contribuem para a geração de empregos e retomada econômica do país, de acordo com Luiz Nicolaewsky, CEO do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), já que é “responsável por 2% do Produto Interno Bruto e a geração de mais de dois milhões e empregos diretos e indiretos”.
Para os negócios de cerveja artesanal, as perspectivas estão aliadas ao mercado como um todo: de acordo com a consultoria internacional IWRS – Drinks Market Analysis, a previsão de crescimento anual é de 5% nos próximos cinco anos, com tendência de faturamento de U$ 210,78 bilhões em 2028.
Para o investidor que quiser pegar carona nesse mercado que cresce a saltos largos, a Organismo Investimentos está com captação aberta da BIERINBOX – primeira cervejaria artesanal em containers do Brasil, com fábrica na Região Metropolitana de Campinas. Aberta em 2017, a empresa já cresceu a ponto de expandir a sua distribuição de cervejas para 30 cidades, em mais de 100 pontos comerciais, saindo de 4 para 10 rótulos em seu portfólio nos seus cinco anos de atuação.
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