Faturamento das cervejas premium aumentou 85% entre 2015 e 2020 com investimento das gigantes Heineken e Ambev, ativando um motor nacional para consumo de cervejas sofisticadas, próprias do portfólio das cervejarias artesanais.
Temos publicado na Plataforma Organismo dados que apontam para o crescimento constante do segmento de cerveja no Brasil e no mundo. As mais diferentes consultorias convergem para a tendência de cerca de 5% de crescimento anual nos próximos cinco anos, mas a perspectiva é ainda maior para o mercado de cerveja artesanal. De acordo com estudos recentes divulgados pela Mordor Intelligence, o setor de cervejaria artesanal mundial deve registrar um CAGR (Compound Annual Growth Rate) de 14,1% nos próximos cinco anos (2022 a 2027).
A América do Norte ainda domina essa segmentação de mercado. De acordo com a Brewers Association, o número de cervejarias artesanais nos Estados Unidos teve aumento de 5% entre 2019 e 2020 e o crescimento se mantém no pós-pandemia. “Os Millennials da região estão mais interessados em cervejas artesanais do que as normais por causa de seu sabor rico e vibrante”, descreve o relatório da Mordor Intelligence.
A cerveja artesanal classificada como premium diferencia-se da mainstream justamente por ampliar a diversidade de sabores com foco em ingredientes e processos de produção que atendam a um consumidor mais exigente. Esse mercado ganhou um impulso inédito após as principais marcas de cervejas no Brasil, de olho nas tendências mundiais, investirem em novos portfólios de cervejas.
Resultado: o faturamento das cervejas premium cresceu 85% entre 2015 e 2020 e a tendência, de acordo com relatório lançado em setembro de 2021 pela Euromonitor International, é que esse mercado cresça mais 53,9% até 2025, alcançando um faturamento de 80,2 bilhões de reais.
“Foi o grande movimento das cervejas premium e o mercado se tornou menos industrial e mais artesanal. O fato de as pessoas estarem mais em casa e sem opções de lazer [durante a pandemia], além do dinheiro do auxílio emergencial que permitiu mais gastos com indulgências, ajudaram esse mercado”, explicou Rodrigo Mattos, analista de bebidas e tabaco da Euromonitor International, ao jornal O Estado de São Paulo, na época do lançamento do estudo.
A Heineken, que abocanha 16,8% do mercado de cerveja nacional (atrás da Ambev, com 61,4%), de acordo com dados da Euromonitor International atualizados em setembro de 2022, é líder no segmento de cervejas premium, com 46% de participação no mercado, “Com sabor mais amargo do que as cervejas mais comuns presentes no mercado brasileiro, a holandesa rompeu com um estigma de que o público nacional não se interessaria por cervejas que apresentassem um paladar mais intenso e, adicionalmente, pagaria um preço por isso”, explicou Felipe Freitas, especialista em marketing de cervejas, em artigo publicado na plataforma Catalisi, voltada à inteligência de negócios para o mercado cervejeiro.
Para ele, há uma ponte entre cervejas premium e artesanais ao apontar a predisposição de consumidores em pagar “maiores valores por produtos diferenciados” – e as microcervejarias se beneficiam ao explorar o mercado aberto.
Artesanais apostam em cervejas especiais: sem álcool, gluten free, low carb e orgânicas
Antenada com as principais tendências mundiais do mercado consumidor de cerveja artesanal, a BIERINBOX tem, atualmente, dez rótulos de cervejas e decidiu captar investimentos na Plataforma Organismo para ampliar a capacidade fabril e disseminar a distribuição ao país.
O carro-chefe da Cervejaria Artesanal BIERINBOX é uma cerveja do tipo American Lite Larger Puro Malte sem glúten. “Com aroma suave, floral e condimentado, trata-se de uma cerveja altamente carbonatada e corpo leve, de baixa caloria, clara, sutil aroma de malte, amargor baixo e bastante refrescante”, descreve Paulo Tardin, mestre cervejeiro e proprietário. De acordo com o relatório Mordor Intelligence, espera-se que o mercado global de cerveja sem glúten registre um CAGR de 13,72% nos próximos cinco anos.
Outra tendência do mercado premium, já amplamente explorada pelas grandes marcas de cerveja, é a opção de baixo teor alcóolico ou sem álcool – opção também oferecida pela BIERINBOX, intitulada “Happy Driver”. Segundo relatório da Mordor Intelligence, trata-se de um cenário bem proeminente na Suécia, onde as cervejarias artesanais têm trazido mudanças para todo o mercado. A demanda por bebidas com baixo teor alcoólico, sem glúten, low carb e orgânicas vem aumentando na mesma medida que a preocupação de consumidores com a saúde.
Quando perguntado pelo Guia da Cerveja sobre as tendências que vão vigorar no setor cervejeiro nacional, Luiz Nicolaewsky, superintendente do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), respondeu que haverá cada vez mais variedade de produtos. “Se você olhar em perspectiva, isso já acontece com a cerveja sem álcool. De 2015 a 2020, a produção de cerveja sem álcool cresceu 91%, passando de 103 milhões de litros para quase 198 milhões de litros anuais. Além disso, deu um salto de 40% de 2019 para 2020. Tem a demanda do low carb, da cerveja sem glúten e com menor teor alcoólico. A cultura dos mais jovens é de valorizar o mundo sustentável e saudável. E você vai atender esse público com essas cervejas”.
A Organismo Investimentos está com captação aberta para a BIERINBOX – cervejaria na Região Metropolitana de Campinas. Inaugurada em 2017, o brewpub possui fábrica própria e já cresceu a ponto de expandir a sua distribuição de cervejas para 30 cidades, em mais de 100 pontos comerciais, saindo de 4 para 10 rótulos em seu portfólio nos seus cinco anos de atuação.
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