Crise da Americanas e o impacto nas ações da bolsa

Mulher com blusa branca e cardigan vermelha, com uma cesta de compras azul na mão escolhendo produtos em uma prateleira em um mercado.

Entenda como a crise da Americanas pode impactar negativamente seus investimentos e quais alternativas existem para fugir da instabilidade da bolsa de valores

Recentemente, a Americanas, uma das maiores varejistas do país, alegou contar com uma dívida de mais de R$20 bilhões em seus cofres. É claro que, por consequência, suas ações desvalorizaram e acabaram puxando algumas empresas junto para esse recuo, como a Ambev, por exemplo.

Esse é um exemplo típico de como a bolsa de valores é instável e imprevisível, e por isso separamos as atualizações sobre as ações da bolsa em decorrência a este caso e apontamos uma alternativa de investimento rentável – que pode ser uma boa opção para quem quer fugir da bolsa.

Em janeiro deste ano, a Americanas (AMER3) declarou um rombo de R$ 20 bilhões em suas contas, que mais tarde foi recalculado e definido como uma dívida no valor de R$ 41,2 bilhões.

Devido a especulações vinculadas à crise da Americanas, a Ambev (ABEV3) também viu suas ações recuarem: em 2019 chegaram a valer R$ 19,35 e hoje estão na casa dos R$ 13, o menor número desde junho de 2022. Uma suposta alegação de fraude tributária por parte da Ambev também surgiu nos últimos dias, o que coloca em xeque a credibilidade da 3G Capital – principal administradora tanto da Americanas quanto da Ambev.

Mas por que as ações Ambev têm sofrido com essa crise? E qual opção de investimento pode ser mais viável para fugir do cenário da instabilidade da B3?

Neste artigo abordaremos:

Como a B3 funciona?

O que é a crise da Americanas?

Faltou transparência à Americanas?

Como isso afeta a Ambev e outras empresas da B3?

A incerteza na bolsa é possibilidade de buscar novas formas de investimento 

Outra opção de investimento: equity crowdfunding

Como a B3 funciona?

A bolsa de valores é como um mercado em que os produtos são títulos de empresas de capital aberto – as ações – além de outros investimentos como dólar, juros futuros, etc. A partir do IPO (Initial Public Offering, ou seja, a abertura oficial da empresa na bolsa), as ações podem ser compradas por investidores interessados. No Brasil, a bolsa de valores é a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), e é controlada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

As ações são nada menos que partes da empresa, e sua venda é aberta quando a empresa deseja expandir seus negócios. Os investidores – portanto, quem compra as ações – se tornam sócios da companhia, de forma proporcional às ações adquiridas. Supondo que uma empresa abra 15% de seu capital e um investidor compre o equivalente a 1%, ele consequentemente será “dono” da parte correspondente. As ações podem ser compradas em quantidade, de acordo com o desejo do investidor.

Contudo, a bolsa é considerada sempre instável, sendo que as ações variam todos os dias e, às vezes, até várias vezes no mesmo dia. A variação ocorre de acordo com ofertas de compra e venda, oferta e demanda: quanto mais pessoas desejarem comprar ações de uma companhia, mais valiosas elas se tornam, portanto os preços sobem.

Após o rombo das Americanas, por exemplo, as ações caíram drasticamente, pois em casos como esse, todos que possuem ações da empresa desejam vendê-la a fim de não perder dinheiro, mas, em contrapartida, ninguém deseja comprá-las.

Além disso, o setor no qual a empresa está inserida faz diferença no valor de suas ações. Se a companhia pertence a um setor pródigo, suas ações terão alto valor de mercado; mas caso a empresa esteja passando por problemas, ou o setor esteja em declínio, é provável que as ações recuem.

O que é a crise da Americanas?

No dia 11 de janeiro de 2022, a rede Americanas declarou um rombo em suas contas de aproximadamente R$ 20 bilhões que, mais tarde, foi recalculado e alcançou a impressionante marca de R$ 41,2 bilhões em dívidas com 16.300 credores. O valor da dívida é cerca de 4 vezes maior do que o valor de mercado da empresa que antes do escândalo estava avaliada em R$ 10,83 bilhões. Hoje, conta com apenas R$ 641 milhões – representando uma queda de 92,64%– e suas ações estão cotadas a R$ 0,71. 

A Americanas pediu recuperação judicial, aceita pela justiça brasileira no último dia 19 e, à época, declarou ter apenas R$ 800 milhões em caixa. Além de abrir com o pedido em território brasileiro, a companhia também pediu uma extensão da recuperação judicial nos Estados Unidos, com a intenção de blindar os ativos das Americanas presentes nos EUA, assim como foi realizado no Brasil.

E como ficam os investidores da Americanas?

As ações da companhia continuarão a operar na bolsa de valores. Contudo, a Americanas foi retirada de diversos índices do pregão desde o dia 20 de janeiro. Assim, o investidor que possui ações da empresa consegue pesquisar seus papéis em seu home broker, assim como realizar ordens de compra e venda dentro da plataforma, não verá mais seu ticker no Ibovespa.

Como consequência da retirada dos índices, como o Ibovespa, a AMER3 terá uma redução em sua liquidez por não possuir a visibilidade que tinha antes, o que reduz o número de negociações – para além do fato de serem ações pouco buscadas por investidores que desejam comprar.

Os índices que retiraram a Americanas de sua carteira são: IBOV, IGCX, ICO2, ICON, IBXX, IGCT, IGNM, IBRA, IVBX, ISEE (ISE B3), ITAG, SMLL, IBXL e GPTW.

No dia 16 de janeiro, os principais acionistas da Americanas, conhecidos como G3 Capital – Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles – contrataram, para negociar a dívida, Luiz Muniz, sócio e chefe da América Latina do Rothschild & Co.

Faltou transparência à Americanas?

A resposta tem que ser sim. A dívida que chegou ao público agora em janeiro provém de uma contabilidade feita em setembro de 2022. Essa é uma prova de que a falta de uma agenda ESG foi vital para a queda da empresa.

A sigla para Environmental, Social and Governance (ou, em português, governança ambiental, social e corporativa) diz respeito a práticas aplicadas por companhias que respeitem o meio ambiente, apoiem causas sociais importantes para atingir igualdade (como a pauta de gênero, por exemplo), além de ter boas práticas em relação à governança, como manter a transparência – coisa que faltou para a Americanas.

Em teoria, a Americanas possuía uma boa avaliação para sua governança corporativa, mas o rombo declarado foi o suficiente para levar essa ideia ao chão. A varejista pertence a índices referência na B3, como o ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial), que é dedicado à empresas que praticam ESG.

Ainda assim, foi detectada a inconsistência nas contas. De acordo com o antigo CEO da varejista – que renunciou ao cargo devido ao ocorrido – foram encontradas operações de “risco sacado” que foram registradas erroneamente durante anos. Assim, ao invés de serem catalogadas como dívidas com instituições financeiras, foram registradas como despesas com fornecedores, o que acabou não impactando o resultado da empresa.

A falha em ESG, no entanto, pode ser considerada um “governance washing”, ou seja, a empresa prometeu mais em questão de governança do que entregou e é um dos motivos pelos quais a empresa deverá ser investigada. De acordo com especialistas, a dívida poderia ser evitada através de bons aspectos de governança, como auditorias feitas por empresas terceirizadas.

É certo de que a transparência da empresa não funcionou, mas também falharam os auditores e a bolsa, que deveriam assegurar a agenda ESG que cada empresa prega. O caso também surpreende, pois a varejista compõe os principais índices ESG do país. Ter a Americanas, hoje, como exemplo de ESG, é o mesmo que ter a Vale (responsável pelas tragédias ambientais em Brumadinho e Mariana) nos índices de boas práticas ambientais.

Como isso afeta o ESG em outras empresas?

Muito antes do escândalo atual, em dezembro de 2021, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) publicou a Resolução nº 59/21 em favor de práticas em ESG. Apesar de ter sido publicada em 2021, a resolução só entrou em prática a partir de 2 de janeiro deste ano de 2023.

A resolução obriga empresas de capital aberto a reportar e justificar, caso não o façam, algumas métricas ESG e ainda disponibilizar onde essas informações podem ser encontradas online. Aqui apresentamos seis pontos principais que se tornaram exigências e é necessário justificar: 

  • Se o relatório é auditado por uma instituição terceirizada e independente e, se sim, o nome da instituição.
  • Se a empresa efetuou uma avaliação de materialidade ESG. Também é necessária a divulgação de indicadores-chave de desempenho ESG, como um inventário de emissões de gases de efeito-estufa e políticas para solucionar o problema.
  • Se o relatório leva em consideração os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) e as metas mais importantes para a matriz de materialidade da empresa.
  • Se o relatório considera recomendações de organizações climáticas.
  • Se existem informações sobre diversidade.
  • Se e como as práticas ESG e riscos são levados em conta pelo Conselho de Administração; e também se a empresa remunera seus executivos de acordo com as métricas ESG (e apresentar, em caso positivo, os critérios utilizados).

Essas práticas – dentre outras – ajudam a fortalecer a agenda ESG dentro do país. Contudo, é importante considerar também que participar da agenda em teoria não significa nada em prática – é preciso agir em relação às práticas apresentadas em relatório e manter um ambiente de trabalho seguro para todos – seja de forma social, ambiental ou em governança.

O que os investidores pensam sobre o assunto?

De acordo com estudo realizado pela CVM, a maioria dos investidores preocupados com a pauta ESG (75,3%) afirmou que as empresas e fundos não divulgam devidamente as informações acerca dos riscos ambientais, sociais e de governança que podem afetar o modelo de negócios.

Dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri) e pela Deloitte apontam que 87% das companhias na bolsa de valores aumentaram sua preocupação com ESG, o que provocou impacto positivo em sua relação com investidores. Essa é uma informação positiva, visto que a tendência é aumentar a eficiência e abrangência do ESG dentro do mercado.

Ainda assim, é relevante ressaltar que a divulgação de relatórios ESG não é obrigatório na B3 – apenas 23% das bolsas ao redor do mundo estabelecem a obrigatoriedade do ESG.

Como isso afeta a Ambev e outras empresas da B3?

A crise da Americanas, decretada em 11 de janeiro deste ano, puxou as ações da Ambev para baixo na B3. Depois que foi divulgado o rombo da Americanas, em 11 de janeiro, a Ambev também sofreu queda, e suas cotas atingiram o valor de R$ 13,20, o menor valor desde meados de 2022 – o que é de se observar, já que as ações da gigante de bebidas já alcançou patamares maiores, com ações na casa dos R$ 16,74, em seu último pico, em 8 de novembro de 2022.

Inicialmente, as ações da ABEV3 caíram porque tanto ela quanto a Americanas são administradas e têm como grandes acionistas a 3G Capital – comandada por Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles. O que era apenas uma desconfiança do mercado em relação à 3G se tornou algo mais preocupante a partir da última quarta-feira (01/02) em que surgiram suspeitas de que o rombo fiscal se estendia até a Ambev também.

Vamos explicar aos poucos o motivo das suspeitas.

O que a Ambev tem a ver com tudo isso?

A 3G Capital, principal acionista da Americanas, também é acionista da AB-Inbev, controladora da Ambev, detendo cerca de 33,47% da companhia. A 3G Capital é uma empresa de private equity e que atua no Brasil e nos Estados Unidos.

A queda, em janeiro, das ações da Ambev está relacionada a especulações sobre dois acionistas da 3G – Lemann e Sicupira – venderem papéis da Ambev para auxiliar no problema contábil da Americanas.

No entanto, são infundadas tais preocupações em relação à Ambev, pois não é viável que o trio do 3G afete a empresa desta maneira, já que não existe exposição a operações de fornecedores e financiamento.

Ainda assim, o mercado esperava uma ação mais concreta por parte da 3G Capital em relação ao rombo da Americanas, o que impactou as outras empresas administradas pelo grupo – como a Ambev.

Ambev suspeita de fraude fiscal

Apesar da queda inicial devido à associação à crise da Americanas, o início de fevereiro trouxe outra surpresa desagradável para a Ambev: de acordo com informações divulgadas pela coluna Radar Econômico, da revista Veja, a CervBrasil acusa a Ambev de inflacionar o preço de componentes essenciais à produção de refrigerantes.

Tais componentes são passíveis de isenção fiscal e geração de créditos na Zona Franca de Manaus. Nesse caso, a companhia estaria acumulando – de forma irregular – mais créditos tributários do que os que teria direito.

A consultoria AC Lacerda foi a responsável pelo estudo, que aponta um rombo de aproximadamente R$ 30 bilhões em manobras tributárias. No entanto, diferente da Americanas – em que o rombo é relacionado a dívidas com bancos –, o caso da Ambev são com impostos federais, municipais e estaduais.

A informação de suposta fraude veio como um baque ainda maior para os investidores e acionistas da cervejaria, que já estavam preocupados com a relação estreita com as Americanas – e por serem ambas administradas pelo grupo 3G, o receio cresce em cima das empresas administradas por eles. Por consequência, as ações da Ambev caíram nesta última semana, representando uma queda de 3,51% – as ações chegaram à casa dos R$ 13,02.

A Ambev não tardou em negar os boatos, mas o estudo da AC Lacerda pode apontar fraude no setor de bebidas em geral, e a Ambev ainda pode estar envolvida, ainda que não seja possível precisar o nível de envolvimento. Porém, acusações de fraude podem manchar a imagem das companhias – ainda mais em empresas listadas na B3. As acusações podem comprometer a transparência dos resultados e levar à perda de credibilidade para os investidores, que podem buscar outras oportunidades de investimento.

A incerteza na bolsa é possibilidade de buscar novas formas de investimento

O exemplo da AMER3 é significativo ao notar como uma grande empresa envolvida em um escândalo de tamanha proporção pode impactar não só o mercado financeiro, mas como a economia do país num geral.

Por conta das especulações, a Ambev viu suas ações caírem 8% nos últimos dias de janeiro; e a própria possibilidade de fraude da cervejaria manteve suas ações em queda, que se recuperaram minimamente (0,6%) após a consultoria AC Lacerda não confirmar o envolvimento concreto da Ambev. Ainda assim, o mercado e os investidores estão de olhos abertos para a prestação de contas da companhia.

Apesar da B3 possuir apenas empresas consolidadas – ao menos em teoria – e de alto valor, a instabilidade é a única certeza neste tipo de investimento. É comum que a bolsa de valores seja a primeira ideia que as pessoas têm quando pensam em arriscar e investir em busca de altos retornos, mas, por vezes isso se deve ao fato do investidor não conhecer outras opções interessantes de investimentos rentáveis além da bolsa.

Por ser mais conhecida, a B3 é mais visada, mas o fato de carregar empresas consolidadas é também um indicativo de que, apesar de tais companhias continuarem crescendo, de forma exponencial, seus lucros não são elevados. Mas qual opção existe para quem quer investir em empresas em ascensão, com alta chance de lucro a longo prazo? Equity crowdfunding é a resposta.

Outra opção de investimento: equity crowdfunding

Enquanto a bolsa de valores concentra empresas consolidadas, as startups e pequenas e médias empresas (PMEs) correm por outra pista para alcançar investimentos para seus projetos.

O Equity Crowdfunding trabalha com empresas menores, como as citadas anteriormente, e é uma excelente chance para quem busca diversificar sua carteira de investimentos e/ou pensa em investir em inovação e negócios promissores.

O Equity Crowdfunding é um tipo de investimento em que é possível comprar participações em empresas pequenas ou médias e que almejam expandir seus negócios. Parece que já ouvimos sobre comprar participações em empresas antes, não é?

Sim, nesse sentido, a ideia é parecida com o que a bolsa de valores oferece: a participação da empresa, nos dois casos, é colocada à venda e dividida em pequenas fatias (na bolsa, as ações; no equity, são chamadas cotas) e o investidor pode adquirir a quantidade que quiser em troca de sua participação proporcional na empresa.

Porém, as coincidências param aí. Enquanto a bolsa oferece liquidez diária, o equity crowdfunding é um investimento de longo prazo e, portanto, a tendência é que sua rentabilidade seja superior. Ao comprar cotas de uma empresa via equity crowdfunding, o investidor pode optar por duas opções: seguir com seus papéis até o exit (saída – venda ou incorporação à uma empresa maior) da companhia ou, caso queira, pode vender suas cotas no mercado subsequente.

O que é o mercado subsequente?

O mercado subsequente é algo recente dentro da modalidade e foi disponibilizado após a resolução 88 da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), em abril de 2022. A resolução permite a venda de papéis antes do exit, desde que negociado entre investidores de uma mesma plataforma. Confuso? Vamos explicar melhor:

Vamos supor que um investidor tenha comprado 10 cotas de uma PME quando foi aberta sua captação. Após 1 ano, este investidor precisa reconquistar o valor investido – seja por problemas pessoais, receio que o negócio não terá futuro e trará prejuízo ou porque acredita que suas cotas já atingiram a valorização esperada: não importa o motivo, esse investidor pode colocar seus papéis à venda dentro do mercado subsequente e é o próprio investidor que escolhe o valor que quer cobrar por cota.

Por outro lado, existe outro investidor interessado em adquirir cotas daquela mesma empresa mas, quando soube da oportunidade, a captação já havia se encerrado. Esse investidor pode acessar o mercado subsequente e avaliar as opções disponíveis. Caso se interesse por alguma das ofertas, pode negociar diretamente com o vendedor e a plataforma de investimentos permite a conexão segura entre os dois para que o negócio seja efetivado.

Desse modo, a liquidez ocorre de forma mais ágil, ainda que não seja garantido ser diária.

Quais as vantagens de investir via Equity Crowdfunding?

De certa forma, o equity crowdfunding é mais democrático em relação a seus investidores – comparando-se com o private equity, por exemplo – já que qualquer pessoa pode adquirir cotas de uma companhia, e tudo depende de quanto cada investidor pode ou quer investir.

Também é uma excelente opção para quem deseja diversificar a carteira de investimentos. Por ter a possibilidade de comprar quantas cotas desejar, é mais viável poder investir em diversas empresas e segmentos – seja via equity crowdfunding ou através de outras formas de investimento. A ideia de “não colocar todos os ovos na mesma cesta” anda lado a lado com a ideia do equity crowdfunding. Ou seja: é uma ótima modalidade para investir!

A Organismo Investimentos é uma plataforma de equity crowdfunding que busca os melhores projetos de PMEs e que deseja conectar empresas com grande potencial a investidores interessados na expansão e inovação. E tudo sem ficar refém da bolsa de valores.

A Organismo está sempre atenta aos setores que mais crescem no mercado – agronegócio, Indústria 4.0, mercado de bebidas, etc – e disponibilizamos ofertas de empresas escaláveis prontas para a próxima etapa de sua ascensão e que buscam investidores que acreditem no projeto e no crescimento futuro.

Para acessar nossas ofertas, cadastre-se em nossa plataforma e conheça mais sobre os setores e empresas que estão com capital aberto ou têm cotas à venda em nosso mercado subsequente. Conheça e invista!

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