Quer saber como Warren Buffett ficou rico? Veja os 7 conselhos dados pelo bilionário para ter sucesso no mundo dos negócios e para o longo prazo.
“Se cheguei até aqui foi porque me apoiei no ombro dos gigantes.” A frase de, Isaac Newton do século XVII serve hoje como um conselho para diferentes campos da nossa vida.
Ao falarmos de investimento, um dos gigantes sem dúvida é Warren Buffett. Aos 92 anos, o empreendedor é a quinta pessoa mais rica do mundo, sendo um dos investidores mais famosos e bem sucedidos da atualidade.
Buffett é o CEO da Berkshire Hathaway, uma das maiores empresas de investimento do globo, e anualmente convida os milhares de acionistas da companhia para uma reunião. O evento já chegou a reunir 40 mil pessoas e sem dúvida é um encontro que pode revolucionar o percurso de seus investimentos.
índice:
Como Warren Buffett ficou rico? A carta e 7 conselhos
Tolerância zero com a conduta antiética
Atente-se à a contabilidade criativa
Flexibilidade e abertura à mudança
O sucesso no longo prazo pode vir de poucos acertos
O mercado não é perfeito – e isso não é um problema
Invista na escolha certa para você!
Como Warren Buffett ficou rico? A carta e 7 conselhos
Neste ano, Warren Buffett enviou uma carta, convidando para a reunião e, mais do que isso, sendo uma referência sobre o sucesso do bilionário no mercado de ações. Além de toda a conquista pessoal, a carta de Buffett foi recebida com entusiasmo.
Um dos motivos é o desempenho extraordinário da Berkshire ao longo de suas seis décadas de existência. Seu valor em dólares cresceu cerca de 19,8% por ano. Ou seja, U$ 100 investidos na empresa em 1965 valeria hoje cerca de U$ 3,77 milhões. Esses resultados são reflexo da visão de negócios mantida por Buffett e seu amigo e sócio Charlie Munger, outro fundador da empresa.
Quer saber como Warren Buffett ficou rico? Confira os 7 conselhos do bilionário para o sucesso ao investir no longo prazo:
Tolerância zero com a conduta antiética
O primeiro conselho dado pelo bilionário diz respeito à ética e à boa conduta. O sucesso da Berkshire ao longo dos anos foi baseado na confiança e no cumprimento das regras em um primeiro lugar.
Embora erros e decepções nos negócios sejam inevitáveis, ele destaca que quando o assunto é fraude e comportamento antiético é necessário uma postura rígida: empresas devem agir com integridade ética e consciência.
A premissa aplicada pelo investidor há décadas conversa com um dos pontos de uma das agendas que cada vez mais tem ganhado força no mercado financeiro – a agenda ESG ou ASG, sigla defende a importância de acrescentar as pautas das questões ambientais, sociais e de governança ao se avaliar e realizar uma investida.
Leia mais: ASG: o que é e porque investir
Em suma, os investimentos em ASG estão ganhando cada vez mais atenção e destaque do mercado e do público investidor. Ao prezar pela boa governança, as empresas buscam a transparência, ética e diversidade de seu escopo administrativo, o que não só gera ganhos para a empresa como agrega valor e favorece sua reputação.
Paralelamente ao crescimento do ASG, mas seguindo um mesmo princípio, Buffet e Munger vêm ativamente pressionando as empresas em que investem para agirem de maneira responsável e ética, levando a público quando essas empresas violam suas crenças e a conduta ideal.
Por isso, na hora de investir, preze também pela ética e boa conduta!
Atente-se à contabilidade criativa
Embora hoje haja uma abundância de canais de notícia e informação, Buffett recomenda um posicionamento mais conservador e pragmático na hora de se avaliar uma empresa. Junto a essa grande leva de informações, o bilionário aponta para o perigo do que é chamada de contabilidade criativa.
O que é contabilidade criativa?
A contabilidade criativa, também conhecida como contabilidade agressiva, é uma prática contábil que usa técnicas questionáveis para apresentar informações financeiras de uma empresa de maneira mais favorável do que a realidade.
Embora essa prática possa levar a relatórios financeiros mais otimistas e atrair investidores, ela também é antiética e apresenta riscos significativos.
Os riscos da contabilidade criativa
Uma vez que se mune de artifícios para apresentar os resultados de uma forma mais positiva, a prática afeta a transparência da empresa, podendo deixar os dados mais difíceis de se entender e afetando a avaliação da saúde financeira da empresa.
Essa adulteração também pode afetar as decisões da empresa, que acaba se baseando em informações distorcidas, podendo acarretar em gastos excessivos e escolhas que podem afetar negativamente a empresa.
O risco de fraude também é um fator presente, visto que a adulteração de certas informações financeiras é ilegal e pode levar a empresa a enfrentar consequências legais em caso da descoberta, bem como a queda abrupta seu valor – como pudemos ver um caso recente: o da Americanas.
Leia também: Crise da Americanas e o impacto nas ações da bolsa.
No geral, a contabilidade criativa pode ter consequências nocivas para a empresa e seus sócios, mas também para todo o meio empresarial. Buffett considera a prática nojenta e condenável, e preza outra forma de se avaliar uma aplicação.
Como definir o desempenho de uma empresa?
Para o empreendedor, ao empreender em um negócio deve-se observar o lucro operacional, indicador financeiro calculado ao se subtraírem todos os custos operacionais da receita total da empresa.
Mesmo esse valor pode ser manipulado, por isso ele recomenda cuidado.
Flexibilidade e abertura à mudança
Uma das lições trazidas por Buffett diz respeito à sua própria trajetória nos investimentos. Quando começou a investir na Berkshire, em 1964, a empresa era uma tecelagem norte-americana com 15 fábricas e cerca de 12 mil empregados.
A companhia se viu cada vez mais ameaçada pela concorrência chinesa e encerrou suas atividades com a produção têxtil em 1985. Seria o fim da companhia, se Warren Buffett não tivesse começado a investir os dividendos da empresa em seguradoras e outros negócios já em 1967.
Hoje, a Berkshire é uma das maiores acionistas individuais do mundo, tendo em seu portfólio oito gigantes: American Express, Bank of America, Chevron, Coca Cola, HP, Moody’s, Occidental Petroleum e Paramount.
Assim, como no próprio exemplo do empresário, o conselho é se manter flexível e deixar o horizonte aberto a novas oportunidades! Os resultados podem ser promissores.
O sucesso no longo prazo pode vir de poucos acertos
Antes de entender o que a frase significa, é preciso entender sua visão de investimento e como Warren Buffett ficou rico. Para começar, sua estratégia desde cedo era baseada em encontrar empresas sólidas, com fundamentos financeiros robustos e uma vantagem competitiva sustentável.
Dessa forma, ele não acredita que o sucesso dos investimentos seja baseado em se prever o futuro, mas sim entender o valor potencial de certa empresa e investir nela um valor justo. Isso se afasta de outras práticas financeiras baseadas na flutuação e instabilidade do mercado no curto prazo, mas sim acredita que o valor da empresa é evidenciado ao longo do tempo.
A chave de Buffett para se investir no longo prazo
Buffett sustenta que a chave ao investir é fazer escolhas inteligentes, mantendo a disciplina e procurando uma perspectiva de longo prazo. Ele também é conhecido por sua ênfase em evitar investimentos especulativos e se concentrar em empresas que ele entende bem e cujos modelos de negócios ele acredita que serão sustentáveis no futuro.
E como acertar o tempo todo?
Fato é que apostar no longo prazo exige estudo e atenção equivalentes aos possíveis retornos da modalidade. Mesmo com décadas de experiência e bons resultados, o bilionário admite: a maior parte de suas decisões não tiveram grandes resultados.
Segundo o empreendedor, vários foram seus erros ao longo dos anos, mas os verdadeiros resultados vieram de uma dúzia de boas decisões – uma a cada cinco anos. O segredo é não ter pressa, mas avaliar e aprender com suas decisões!
Foco nos dividendos
Parte de como Warren Buffett ficou rico envolve sua estratégia no longo prazo. Ao invés de se preocupar com oportunidades repentinas que provém das flutuações do mercado, o bilionário tinha foco em empresas pagavam bons dividendos na bolsa de valores.
Ele menciona como investiu na Coca Cola em 1994, aplicando US$ 1,3 bilhão com a Berkshire em 400 milhões de ações. A participação da Berkshire se manteve a mesma (5%), mas equivale atualmente a US$ 25 bilhões. O mesmo vale para a American Express, onde Buffett investiu US$ 1,3 bilhão em uma parte que hoje vale U$ 22 bilhões.
Por isso, o empresário aconselha investir nas empresas que provêm um bom retorno, cujo reinvestimento abre boas oportunidades no longo prazo. Ele ainda brinca: “ajuda se você viver até os 90 anos.”
Faça bons sócios e parceiros
Buffett e Munger firmaram sua parceria há mais de 50 anos. Os dois tinham ideias semelhantes sobre a maneira de se investir e coordenar empresas e pessoas e sem dúvida sua relação favoreceu a Berkshire ao longo dos anos.
Na carta, Buffett traz algumas das lições do amigo valiosas para o mundo dos negócios. Confira:
As lições de Munger para empreender
- A paciência é algo que pode ser aprendido. Ter a capacidade de ter atenção e se concentrar por muito tempo é uma vantagem;
- É possível aprender muito com pessoas que já morreram. Pesquise sobre os falecidos que você admira e mesmo sobre os que detesta;
- Não entre um barco que está afundando se você pode nadar até um que ainda consegue navegar;
- Uma boa empresa continua funcionando depois que você partir, mas uma medíocre se encerra com você;
- Para ficar rico não é preciso possuir muitas coisas;
- Se você quiser se tornar um grande investidor, precisa continuar aprendendo sempre. Quando o mundo muda, você deve mudar.
A importância de fazer boas parcerias
Fazer bons sócios é extremamente benéfico para o sucesso nos investimentos, em particular quando falamos do capital aberto. Em muitas modalidades de investimento, quando se investe em uma empresa, além de se tornarem proprietários de parte da companhia, os acionistas ganham voz na hora de decisões importantes.
E mesmo em outros casos, fazer boas parcerias e ter bons contatos pode ser essencial para abrir novas oportunidades de investimento e mesmo compartilhar as que você encontrar.
Da mesma forma, é importante escolher os sócios e parceiros com cuidado: sócios que são negligentes, desonestos ou que pensam de uma maneira conflitante podem prejudicar a empresa e seus acionistas.
O mercado não é perfeito – e isso não é um problema
Por último, um conselho importante, de quem já tem a experiência de mais de oito décadas investindo: o mercado é imperfeito. Buffett afirma que o comportamento dos mercados está longe de ser o ideal, e a mudança dos preços de ações e títulos muitas vezes só é compreensível quando vemos em retrospecto.
Ao contrário do que se pensa, no entanto, isso não é uma desvantagem. Quando falamos de empresas de capital aberto, oportunidades absurdas podem aparecer a preços maravilhosos.
Isso também funciona para o outro lado, com ações a preços altíssimos, mas com a visão certa, é possível aproveitar essas oportunidades.
Invista na escolha certa para você!
Quando paramos para pensar a forma como Warren Buffet ficou rico, percebemos fatores-chave como foco, constância e fazer a escolha certa. Essas são qualidades que nós, da Organismo Investimentos, prezamos e buscamos incentivar em nossos investidores! Na hora de investir, é importante estar a par de todas as informações da oferta e das notícias e novidades do setor.
Além disso, nosso portfólio é composto por empresas de pequeno e médio porte com um alto potencial de crescimento, prontas para receber investimento e possivelmente crescer!
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