Falta de profissionais qualificados para a área de TI tem preocupado especialistas. Entenda como o Apagão Tecnológico resultar em boas oportunidades de investimentos rentáveis
Dizer que a pandemia alterou quase que drasticamente o modo de se viver já é quase que um lugar comum nas conversas cotidianas. No entanto, se houve um setor que foi positivamente impactado pelas restrições impostas pela covid-19 foi o da tecnologia.
Foi graças a ela que a vida pode manter “ares” de normalidade, mesmo com as pessoas trancafiadas dentro de casa. Trabalho e reuniões remotas, aulas on-line, compras via aplicativos e até mesmo consultas médicas a distância passaram, de uma hora para outra, a fazer parte do cotidiano da maioria das pessoas, de tal maneira que a vida “pós-abertura” passou a ser designada como o “novo normal”. Uma vez que muitos desses hábitos inéditos se transformaram em nova realidade social.
Um estudo realizado pela consultoria internacional Mckinsey & Company revelou que no ano de 2020 a digitalização de empresas e consumidores avançou em 8 semanas o equivalente a 5 anos. Essa aceleração no uso da tecnologia e da digitalização é algo que não só continuará, como se intensificará ainda mais.
No entanto, isso também trouxe consequências que o mercado ainda não conseguiu sanar. A demanda por serviços tecnológicos cresceu em uma proporção muito superior ao número de profissionais capacitados para atuar no setor. Esse descompasso entre a demanda por serviços e a oferta de profissionais tem sido chamado por especialistas de “apagão tecnológico”.
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O que a Brasscom tem a dizer sobre o assunto?
Historicamente sempre faltaram profissionais qualificados no país para atuarem na área de TI (tecnologia da informação). No entanto, nos últimos 2 anos, esse fosso se aprofundou ainda mais. Segundo dados da BRASSCOM (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais), em 2020 o Brasil abriu 43.624 vagas a mais no setor tecnológico se comparado a 2019. Já em 2021 esse número aumentou para expressivas 123.544 novas vagas de emprego no setor, representando um aumento considerável de 183,2% em relação a 2020.
De acordo com as projeções da instituição, até 2025, o mercado de trabalho deverá abrir cerca de 797 mil novas vagas, o que corresponderia a aproximadamente 159 mil novos postos por ano. No entanto, o grande desafio é que o Brasil forma apenas cerca de 53 mil novos profissionais na área a cada ano.
Essa discrepância entre a oferta e a demanda de profissionais qualificados tem gerado uma grande preocupação entre especialistas do setor. Segundo a BRASSCOM, “a forte demanda de talentos justifica a necessidade do desenvolvimento de uma estratégia capaz de potencializar a oferta de talentos”.
Com esse propósito, ações de empresas como iFood, Nubank e XP já estão visando incentivar a formação de novos talentos e inserir grupos menos favorecidos nesse ecossistema. Só o iFood, por exemplo, pretende formar e contratar 25 mil pessoas até 2025. No entanto, iniciativas mais amplas tornam-se necessárias para zerar o problema, e o principal caminho para isso é o investimento em ações de educação.
Investimento em educação – o caminho para manter a competitividade
Esse ponto é praticamente unanimidade entre os especialistas. Não há outro caminho para que o país possa se manter competitivo neste mercado a não ser o investimento pesado em educação. Além da ampliação de vagas nos cursos superiores específicos, a BRASSCOM chama a atenção para necessidade de uma reformulação nos conteúdos curriculares de cursos correlatos, como de engenharias e matemática, visando inserir matérias de tecnologia, de modo que os estudantes possam ter uma base e, posteriormente, poderem se aprofundar. Além da criação de cursos técnicos profissionalizantes em tecnologia, para que alunos em idade de ensino médio também sejam impactados.
Medidas de investimento em educação no longo prazo são essenciais para garantir que o país esteja constantemente sendo abastecido por nova mão de obra à medida que a demanda por serviços vai aumentando.
Além disso, é preciso qualificar e capacitar os profissionais que já estão atuando no setor, mas que não são qualificados o suficiente para atender a demandas mais complexas. A tecnologia é uma área que está em constante mutação, e a defasagem profissional ocorre em uma frequência bem acelerada, sendo assim, o profissional precisa estar em constante aperfeiçoamento para se manter competitivo e antenado com as principais demandas do mercado.
Desse modo, instituições que oferecem cursos de formação e aperfeiçoamento profissional voltados 100% para as necessidades do mercado tendem a ter um crescimento exponencial nos próximos anos, tornando-se um setor bastante interessante para investir.
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Agora que falamos sobre o apagão tecnológico e a importância de investir em soluções inovadoras, é crucial destacar as oportunidades de investimento no setor. Com isso em mente, a Organismo está com captação aberta para investimentos na desenvolvedor.io.
Com um mercado cada vez mais competitivo, a capacitação em tecnologia tornou-se essencial para o sucesso profissional em diversas áreas. Nesse sentido, a desenvolvedor.io se destaca como uma das principais referências em formação de profissionais de TI.
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Agora, a edtech busca consolidar ainda mais sua presença no mercado brasileiro, com um processo de expansão já em andamento. Há ainda a possibilidade de expansão dos cursos para o exterior. Trazendo uma perspectiva de crescimento ainda maior para a empresa, com a possibilidade de alcançar novos mercados e aumentar sua presença global.
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