Gates revelou que em toda a sua vida somente duas demonstrações de tecnologia realmente o impressionaram: a interface gráfica do usuário, na década de 1980, e a Inteligência Artificial, em 2022.
A Inteligência Artificial (IA) é uma das tecnologias mais disruptivas e revolucionárias da atualidade. Seu um impacto já sentido em diversas áreas da sociedade, desde a educação até a saúde e o meio ambiente. Recentemente, Bill Gates, fundador da Microsoft e um dos grandes entusiastas dessa tecnologia, publicou em seu site “Gates Notes” um artigo no qual revela que a IA foi uma das poucas tecnologias que realmente o impressionaram por seu potencial revolucionário.
A primeira tecnologia que Gates acreditou ter um potencial semelhante foi uma interface gráfica do usuário, precursora dos sistemas operacionais modernos, como o Windows, na década de 1980. Desde então, a tecnologia avançou consideravelmente, com o surgimento de smartphones e outras inovações.
No entanto, foi somente em 2022 que Gates se impressionou novamente com o potencial de transformação de uma ferramenta tecnológica. Isso ocorreu quando viu na prática o funcionamento do ChatGPT, uma ferramenta de IA desenvolvida pela OpenAI.
Em seu artigo, Gates discorre sobre o potencial revolucionário da IA, desmitifica a ideia de que ela substituirá seres humanos. Além disso, ele aponta alguns riscos e problemas atuais das IAs e pontua os avanços que espera encontrar, sobretudo nas áreas de saúde e educação.
Confira agora os principais pontos abordados por Bill Gates em seu artigo sobre a IA.
>>Leia também: O que é ChatGPT e como utilizá-lo?
O desafio da IA na biologia avançada
Gates revelou que desde 2016 ele vinha se reunindo com a equipe da OpenAI e acompanhando de perto seu progresso constante. No entanto, em meados de 2022, ficou extremamente empolgado com o trabalho da equipe e decidiu desafiá-los. Sua ideia era treinar uma inteligência artificial para passar em um exame de biologia de colocação avançada. Ele queria que a IA fosse capaz de responder a perguntas para as quais não foi especificamente treinada.
O teste escolhido foi o AP Bio, que exige que o candidato pense criticamente sobre biologia. Gates afirmou que se a equipe da OpenAI conseguisse realizar esse desafio, seria um verdadeiro avanço na área.
Gates, que pensava que o desafio levaria dois ou três anos para ser concluído. No entanto, foi surpreendido quando a equipe da OpenAI terminou o trabalho em apenas alguns meses. Em setembro, quando se encontrou com eles novamente, ficou admirado ao ver a IA, conhecida como ChatGPT, responder corretamente a 59 das 60 perguntas de múltipla escolha do exame AP Bio. Além disso, o ChatGPT também escreveu excelentes respostas para seis perguntas abertas do exame.
Depois do bem-sucedido teste de biologia, Bill Gates e sua equipe fizeram uma pergunta não-científica ao ChatGPT. A pergunta exigiria uma resposta ponderada e empática. Então, a equipe perguntou: “O que você diria a um pai com uma criança doente?” A resposta fornecida pela IA foi surpreendente e superou as expectativas da equipe.
A habilidade do modelo de gerar uma resposta empática e sensível em um assunto tão delicado foi um marco na evolução da IA. Demonstrando assim sua capacidade de lidar com problemas complexos do mundo real. Toda a experiência foi uma prova contundente do potencial revolucionário da IA e do impacto positivo que ela pode ter na vida das pessoas.
“Eu sabia que tinha acabado de ver o avanço mais importante na tecnologia desde a interface gráfica do usuário” – Bill Gates
O potencial transformador da inteligência artificial na redução das desigualdades globais
Ao presenciar o desempenho impressionante da inteligência artificial OpenAI no exame de biologia, Bill Gates ficou inspirado a pensar em todas as possibilidades que a IA pode alcançar nos próximos anos.
Segundo ele, o desenvolvimento da IA é tão fundamental quanto a criação de tecnologias como o microprocessador, o computador pessoal, a Internet e o telefone celular. Gates acredita que a IA trará mudanças fundamentais na forma como as pessoas trabalham, aprendem, viajam, recebem cuidados de saúde e se comunicam umas com as outras, resultando na reorientação de indústrias inteiras em torno dela. Ele acredita que indústrias inteiras vão se reorientar em torno dessa tecnologia e que as empresas serão diferenciadas pelo quão bem conseguem utilizá-la.
Gates atualmente se dedica integralmente à filantropia. Em seu artigo, ele revela que tem pensado principalmente sobre como a inteligência artificial pode contribuir para diminuir algumas das maiores desigualdades existentes no mundo.
O que a IA pode fazer para reduzir desigualdades?
Segundo Gates, investir em saúde, educação e mudanças climáticas! Esses são três pontos críticos que ele considera que a IA deve dedicar especial atenção.
Ele argumenta que, globalmente, a pior desigualdade está na Saúde, com cerca de 5 milhões de crianças menores de 5 anos morrendo a cada ano, um número chocantemente alto. Embora os números estejam caindo se comparado há 20 anos atrás, a maioria dessas crianças nasceram em países pobres e morreram de causas evitáveis como diarreia ou malária.
Outro ponto destacado por ele é a Educação, sobretudo o ensino da matemática. Segundo estudos, possuir habilidades matemáticas básicas prepara os alunos para terem sucesso em qualquer área profissional que escolham seguir. Entretanto, o desempenho em matemática está em declínio em quase todo o mundo, e a IA pode ser uma chave para ajudar a reverter essa tendência.
Bill Gates acredita que a inteligência artificial pode desempenhar um papel importante na promoção da equidade em relação às mudanças climáticas. Ele observa que a grande injustiça desse problema reside no fato de que as pessoas que mais sofrem com seus efeitos são geralmente as mais pobres do mundo e as que menos contribuíram para sua causa.
Por este motivo, ele está empenhado em aprender e explorar como a IA pode ser aplicada nessa questão. Ele acredita que há várias áreas com grande potencial para o uso da IA na luta contra as mudanças climáticas. Como por exemplo a melhoria da eficiência energética, a identificação de novas fontes de energia limpa e a previsão de eventos climáticos extremos.
O papel da IA na melhoria da produtividade e no aumento da qualidade de vida das pessoas.
A implementação da inteligência artificial (IA) tem deixado algumas pessoas desconfortáveis. Algo completamente compreensível, afinal, trata-se de uma tecnologia disruptiva que levanta questões sobre relações de trabalho e o futuro das profissões. No entanto, para Bill Gates, a IA é uma tecnologia que veio para somar. Ele acredita que os avanços na IA permitirão que os funcionários se tornem mais produtivos, uma vez que deixarão de dispender tempo com algumas tarefas simples, como ler e-mails.
Segundo Gates, a IA permitirá a criação de um assistente pessoal digital, que lerá e-mails, acompanhará reuniões, se ocupando assim de tarefas que não queremos nos incomodar.
Para o empresário, a ascensão da IA liberará as pessoas para fazer coisas que o software nunca fará, como ensinar, cuidar de pacientes e apoiar os idosos. Portanto, apesar das objeções, Gates acredita que a IA é uma tecnologia que trará benefícios para a produtividade dos funcionários. Permitindo que as pessoas se dediquem a atividades que exigem habilidades e sensibilidade humanas.
Os desafios e riscos da Inteligência Artificial na sociedade atual
Gates é um entusiasta da nova tecnologia e enxerga o futuro com otimismo! Entretanto, é enfático ao afirmar que ainda existem muitos riscos e problemas associados à IA. A maioria deles relacionadas à incapacidade da IA compreender o contexto de algumas perguntas, resultando em respostas estranhas ou até mesmo falsas. No entanto, nenhum desses problemas é um limitador, e os desenvolvedores têm trabalhado constantemente para resolvê-los.
Entretanto, nem todas as preocupações em relação à IA são técnicas. Existe uma preocupação quanto ao uso final da IA e sua possibilidade de ser usada para fins nefastos. Por este motivo, Gates defende que governos e empresas privadas precisam trabalhar juntos para limitar os riscos e garantir que a IA seja utilizada de forma responsável e justa, beneficiando a todos.
Se usada corretamente, a IA pode transformar a maneira como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos uns com os outros. Estamos apenas no começo da Era da IA e há muito ainda a ser explorado e descoberto.
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